Arrancou na tarde de ontem, sexta-feira, 11 de abril, a segunda edição do Festival do Campino, na aldeia da Azinhaga, concelho da Golegã. O evento, que decorre até domingo, dia 13, tem como missão valorizar e preservar a identidade ribatejana, com destaque para a figura emblemática do campino e a arte de campinar, tradições profundamente enraizadas naquela localidade.
Um dos momentos altos do certame foi a inauguração da exposição dedicada às casas agrícolas históricas da Azinhaga, uma mostra que ficará patente durante os dias do festival, oferecendo aos visitantes uma viagem pelas raízes rurais e culturais da região.
A cerimónia de abertura contou com a presença de várias entidades locais e regionais, incluindo o presidente da Câmara Municipal da Golegã, António Camilo, o vice-presidente Diogo Rosa, o vice-presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERTAR), Pedro Beato, o presidente da Junta de Freguesia da Azinhaga, Vítor da Guia, e o presidente da Associação Toiro à Corda, Cláudio Pereira.
Durante o seu discurso, António Camilo sublinhou que “este festival é a exaltação da tradição e da cultura ribatejana”, enaltecendo a importância de manter viva a herança cultural da região. Por sua vez, Diogo Rosa frisou que é essencial destacar a história e a cultura ribatejana para além dos aspetos mais populares das festas: “Não se trata apenas de fechar uma rua e soltar os toiros.”
Pedro Beato, da ERTAR, reforçou o valor de promover eventos como o Festival do Campino, afirmando que “elevar os eventos e a marca Golegã é elevar o Ribatejo”, especialmente numa altura em que a arte equestre foi recentemente classificada como património imaterial da humanidade. Recordou ainda que o maior certame ribatejano é a Feira Nacional do Cavalo, que se realiza também na Golegã.
O Festival do Campino promete, assim, três dias de celebração das tradições ribatejanas, com destaque para os campinos, os toiros, os cavalos e a cultura rural que fazem parte da identidade da região.