Cantor é um dos três arguidos no âmbito da operação SKYS4ALL, que visa grupo suspeito de tráfico de droga por via aérea e branqueamento de capitais.
O cantor Nininho Vaz Maia foi constituído arguido esta segunda-feira por suspeitas de branqueamento de capitais, na sequência de buscas realizadas pela Polícia Judiciária (PJ) no âmbito de uma investigação por tráfico de droga por via aérea, adiantou à agência Lusa uma fonte policial.
Segundo um comunicado da PJ, foram efetuadas 33 buscas domiciliárias e não domiciliárias na Grande Lisboa, no contexto da operação SKYS4ALL, que resultou na detenção de dois cidadãos nacionais e na constituição de três arguidos, entre os quais se encontra o artista.
“A operação teve em vista a recolha de prova sobre as presumíveis atividades ilícitas de um grupo criminoso que se dedicava ao tráfico de estupefacientes por via aérea e ao branqueamento de capitais”, detalha a PJ.
Durante a ação policial, foram ainda apreendidas cinco viaturas, duas armas de fogo, uma elevada quantia em dinheiro, bem como material de comunicações e documentação relevante para a investigação.
A operação contou com o empenho de 80 elementos da Polícia Judiciária, um juiz de instrução criminal e um magistrado do Ministério Público, sob a coordenação da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes.
As investigações estão a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Loures, distrito de Lisboa, e continuam em curso para apurar o envolvimento dos visados nos crimes de tráfico de estupefacientes, uso de substâncias e métodos proibidos e branqueamento de capitais.