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A Direção do Agrupamento de Escolas de Salvaterra de Magos está a acompanhar de perto um inquérito disciplinar para apurar as circunstâncias de uma alegada agressão a um aluno do 7.º ano, ocorrida durante uma visita de estudo no Jardim das Portas do Sol, em Santarém.
Em declarações à agência Lusa, a diretora do agrupamento, Maria Lopes, confirmou que foi hoje nomeado um instrutor do processo, que irá ouvir os alunos envolvidos nos próximos dias. “Temos de aguardar que o instrutor vá ouvir os alunos, tentar perceber o que aconteceu, apurar os factos e quem tem responsabilidade no caso”, explicou.
O aluno, de 13 anos, foi hospitalizado na segunda-feira depois de alegadamente ter sido sujeito a um “mata-leão”, técnica de estrangulamento, por parte de um colega. A agressão terá ocorrido no âmbito da visita de estudo, provocando uma queda que resultou em ferimentos no queixo e no nariz. O jovem perdeu os sentidos, foi assistido pelos bombeiros no local e transportado para o Hospital de Santarém.
Segundo a direção, o aluno teve alta entre as 09:30 e as 10:00 desta terça-feira, mas continuará em casa nos próximos dias. “Tem ferimentos no queixo, na boca e no nariz, e tudo o que aconteceu acaba por ser traumático. É natural que se mantenha em casa”, afirmou Maria Lopes.
Ainda não é claro se a situação resultou de uma agressão intencional ou de uma brincadeira que correu mal. “Um dos alunos referiu que havia uma discussão entre dois colegas e que tentou separar, acabando por ocorrer a agressão. Outro aluno diz que nada disso aconteceu. Por isso, é necessário apurar com clareza o que se passou”, explicou a diretora.
O estudante alegadamente responsável pelo golpe não frequentou hoje as aulas, medida que foi decidida pela própria escola. “Ficaria muito exposto. Estamos a tentar perceber melhor os seus atos”, acrescentou Maria Lopes. Os dois alunos são do mesmo ano de escolaridade, mas pertencem a turmas diferentes.
A escola está em contacto com a encarregada de educação do aluno ferido e poderá disponibilizar apoio psicológico, caso a família o aceite. A direção pondera ainda contactar a associação de pais, sublinhando que a sua perspetiva “é sempre diferente”.